A Câmara dos Deputados do Brasil protagonizou um dos episódios mais vergonhosos de sua história recente. Com 315 votos a favor, parlamentares aprovaram a suspensão de uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) que envolve o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e, por tabela, abre brecha para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa decisão, aprovada em 7 de maio de 2025, escancara o apoio de grande parte do Legislativo a práticas que atentam contra a democracia e protegem suspeitos de crimes graves, como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.
Uma Blindagem Inaceitável
A votação, que contou com 315 votos favoráveis, 143 contrários e 4 abstenções, foi conduzida a toque de caixa, passando pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário no mesmo dia. O texto, relatado pelo deputado Alfredo Gaspar (União-AL), ignora o entendimento do STF, que limita a suspensão de ações penais a crimes cometidos após a diplomação de parlamentares. No caso de Ramagem, apenas os crimes de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, ligados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, poderiam ser suspensos. No entanto, a redação genérica do projeto abre espaço para proteger todos os réus da ação, incluindo Bolsonaro, acusado de crimes como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
Essa manobra é um tapa na cara do povo brasileiro. Enquanto o governo federal trabalha para combater a criminalidade e fortalecer as instituições, 315 deputados se colocaram a serviço de interesses que contrariam a justiça e a democracia. A aprovação, que contou com o apoio de partidos da base do governo Lula, como MDB, PP, PSD, Republicanos e União Brasil, revela a força do Centrão e a fragilidade de compromissos éticos no Congresso.
Deputados Sem Compromisso com o Brasil
O que mais choca é a falta de compromisso desses 315 deputados com o povo brasileiro. Em vez de priorizarem políticas públicas que combatam a desigualdade social, promovam o desenvolvimento econômico e garantam direitos básicos, esses parlamentares escolheram proteger suspeitos de crimes gravíssimos. Essa decisão reflete a desconexão de grande parte do Parlamento com as reais necessidades da população.
Exceto por parlamentares da esquerda que votaram contra o projeto e denunciaram sua inconstitucionalidade, poucos deputados parecem preocupados com os interesses do povo. A esquerda, apesar de suas limitações, tem se mostrado mais alinhada com pautas que buscam reduzir a desigualdade de renda e promover justiça social.
A Herança da Direita: Desigualdade e Atraso
O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, com uma distribuição de renda que envergonha. Essa realidade não é obra do acaso, mas resultado de mais de 500 anos de domínio da direita no país. Durante esse período, a elite política e econômica priorizou seus próprios interesses, gerando desemprego, fome, desigualdade e um desenvolvimento pífio. A direita, que hoje se organiza em partidos como o PL, continua perpetuando esse modelo, enquanto engana eleitores com discursos populistas e promessas vazias.
Os atos de 8 de janeiro de 2023, apoiados por figuras como Bolsonaro e seus aliados, são apenas a ponta do iceberg. Eles revelam a disposição dessa direita em desrespeitar a democracia e as instituições para manter o poder. Infelizmente, muitos eleitores, desinformados ou iludidos por narrativas de redes sociais, acabam votando nesses políticos, sem perceber o perigo que representam.
O Papel do Povo: Mudar Essa Realidade
O Brasil é um país rico, mas com um povo empobrecido porque a direita quis assim. Assalariados, pobres e a classe média precisam se informar e entender a história antes de irem às urnas. Votar em políticos que defendem criminosos e perpetuam a desigualdade é manter o país preso ao atraso. É hora de o povo brasileiro dar um basta!
A aprovação dessa blindagem é um lembrete de que o Parlamento, como está, não representa os interesses da maioria.
Conclusão: O Povo Precisa Acordar
A votação de 315 deputados a favor da suspensão da ação penal contra Ramagem e, indiretamente, Bolsonaro, é uma afronta à democracia e à justiça. Esse episódio reforça a urgência de uma reforma política que aproxime o Parlamento do povo e elimine práticas que protejam criminosos. Enquanto isso, cabe aos eleitores se informarem, cobrarem seus representantes e, nas próximas eleições, escolherem candidatos comprometidos com o Brasil, e não com interesses escusos.
Compartilhe este artigo para que mais pessoas saibam da vergonha que foi essa votação na Câmara! Vamos juntos cobrar um Parlamento que represente o povo brasileiro. Deixe seu comentário: o que você acha dessa blindagem aos criminosos?