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Libertação de Assange Uma Vitória para a Liberdade de Imprensa

Libertação de Assange: Uma Vitória para a Liberdade de Imprensa

Libertação de Assange: Uma Vitória para a Liberdade de Imprensa. Julian Assange, fundador do WikiLeaks, finalmente está livre após passar 1.901 dias na prisão de segurança máxima de Belmarsh, no Reino Unido. Assange foi libertado na manhã de 24 de junho, após receber fiança do Supremo Tribunal de Londres. Durante a tarde, ele embarcou em um avião no aeroporto de Stansted, partindo do Reino Unido. A conta do WikiLeaks na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter) divulgou uma foto de Assange no avião que o levará às Ilhas Marianas do Norte.

A libertação de Assange é o resultado de uma campanha global que envolveu organizadores de base, defensores da liberdade de imprensa, legisladores, líderes políticos e as Nações Unidas. Essa mobilização permitiu um longo período de negociações com o Departamento de Justiça dos EUA, culminando em um acordo que ainda não foi formalmente concluído. Mais detalhes serão fornecidos em breve, segundo o WikiLeaks.

Assange passou mais de cinco anos em uma cela de 2×3 metros, isolado por 23 horas diárias. Agora, ele terá a chance de se reunir com sua esposa, Stella Assange, e seus filhos, que só conheciam o pai por trás das grades. Durante seu tempo como editor-chefe do WikiLeaks, Assange publicou histórias importantes sobre corrupção governamental e violações dos direitos humanos, enfrentando graves consequências por seu compromisso com a transparência e o direito do público à informação.

A libertação de Assange foi recebida com gratidão e alívio por aqueles que apoiaram sua causa. Ao regressar à Austrália, ele e seus apoiadores agradeceram a todos que se empenharam na luta pela sua liberdade. “A liberdade de Julian é a nossa liberdade”, postou o WikiLeaks, sublinhando a importância simbólica de sua libertação.

Na quarta-feira, 26 de junho, Assange deve se declarar culpado de uma acusação de violação da lei de espionagem dos EUA, como parte de um acordo que permitirá seu retorno à Austrália e encerrará uma odisseia legal de 14 anos que poderia ter resultado em muitas décadas de prisão. As autoridades dos EUA acusaram Assange de 18 crimes em 2019, incluindo conspiração com a ex-analista de inteligência do Exército dos EUA, Chelsea Manning, para obter e divulgar informações confidenciais.

Diversos grupos de direitos humanos, organizações de mídia e líderes de países como México, Brasil e Austrália apelaram para que as acusações contra Assange fossem retiradas, argumentando que sua perseguição judicial representava uma ameaça à liberdade de imprensa e ao direito de saber.

Fonte: Brasil247

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